mas, o que ela significa?
vamos lá, ele me explicou, mas mesmo assim, eis aqui uma pesquisa que eu fiz na internet, sim Dr. Google, quem nunca?
"ULTRASSONS NO SEGUNDO TRIMESTRE:
Drauzio – Considerando uma gravidez normal, com que frequência o ultrassom deve ser repetido?
Mario Burlacchini – Antes de estabelecer uma rotina ultrassonográfica, é bom dizer que a grande maioria das gestantes tem gravidez normal. Se considerarmos os levantamentos mundiais e o da clínica obstétrica da USP, a porcentagem de malformações na população em geral é de 4% a 4,5%. Quando me refiro a malformações, incluo desde problemas graves, como malformação cardíaca ou cerebral, até um mais leve como a polidactilia (um dedo extranumerário) de correção simples e que não traz nenhuma sequela.
Retomando sua pergunta, o primeiro ultrassom deve ser feito em torno da sétima ou oitava semana de gravidez. Além de determinar mais precisamente a data inicial da gestação, ele é importante também para verificar se a gravidez é tópica (está se desenvolvendo dentro do útero), ou ectópica (o saco gestacional está fora do útero, nas trompas), o que constitui um quadro grave que exige intervenção cirúrgica na maioria das vezes.
O segundo ultrassom deve ser feito entre a 11ª e 14ª semana de gravidez e é chamado ultrassom com translucência nucal. O objetivo desse exame é examinar a normalidade de algumas estruturas fetais e medir a translucência nucal que indicará o risco de o bebê ter síndrome de Down ou alguma outra cromossomopatia.
Drauzio – Você poderia explicar o que é a translucência nucal?
Mario Burlacchini – Chamamos de translucência nucal uma pequena quantidade de fluido existente entre a pele e a gordura do pescoço e que está presente em todos os fetos. Não é uma anormalidade. Se o feto tem nuca, tem translucência. Todavia, quanto mais espessa for essa camada, maior o risco de o bebê ter síndrome de Down. Quanto menos espessa, menor o risco. O valor medido nesse exame é sempre combinado com a idade cronológica da mulher, dado fundamental na avaliação do risco para a síndrome de Down, por exemplo.
O exame de translucência nucal deve ser feito em algum serviço que disponha do programa de cálculo de risco fornecido gratuitamente por uma fundação de Londres e que leva em conta a idade da mãe, a medida da translucência e o tamanho do bebê para avaliar o risco específico para a síndrome de Down. Fala-se nessa síndrome por ser a mais comum, mas a avaliação de risco vale para outras doenças mais raras."
(Fonte: Dr. Drauzio Varella)
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