Originária da Etiópia e difundida para Europa e o Oriente a partir do século XV, a bebida que os árabes chamaram de qah`wa e os turcos de kahve (as duas palavras significam "vinho") chegou a ser proibida tanto no mundo islmâmico quanto em países europeus. O motivo era a alteração do humor que o café provoca.[época, 28/09/2009, p.128]
terça-feira, 8 de abril de 2014
não te apaixones...
terça-feira, 25 de março de 2014
borboletando
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
"Acaso"
Mas não, não é aquela.
A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.
Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!
Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?
Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal ...
Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
Definições
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
segunda-feira, 14 de março de 2011
à poesia
Deixe dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
uma pausa
"Sou talvez a visão que alguém sonhou
Alguém que veio ao mundo prá me ver
E que nunca na vida me encontrou"
[Florbela Espanca]
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
loucuras sensatas
Minhas loucuras são as mais sensatas alegrias, tudo o que faço deixo de lembrança para os que sonham um dia ser como eu!
[da internet: gleicinha]
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
copy&paste
visitando a moça do sonho, deparei-me com a bela flor… que eu adoro!
e fiquei sabendo que hoje, 8 de dezembro, era dia de blogagem coletiva.
tudo porque hoje, 8/12, comemora-se mais um ano de nascimento desta bela flor, um ícone da poesia em língua portuguesa!
Florbela d’Alma da Conceição Espanca nasceu em Vila Viçosa, no Alto Alentejo, em 8 de dezembro de 1894, a Rua do Angerino, em casa de sua mãe, Antônia da Conceição Lobo. O pai, João Maria Espanca, era casado com outra mulher mas, como deste casamento não houvesse filhos, estabeleceu uma relação com Antônia e dessa relação nasceram dois filhos: Florbela e Apeles.
copiei do moça do sonho… ó:
Fanatismo
Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."
e, em manaus, hoje é feriado!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
poema
Soneto de Fidelidade – Vinícius de Morais
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
pensamento lá longe…
no tempo em que éramos os verdadeiros “eduardo&monica”.
no tempo que você era rock e eu era toada.
no tempo em que você era skate e eu era carro de mamãe.
no tempo em que você era cursinho pré-vestibular e eu era início de faculdade.
no tempo em que você era mil amigos e eu era quase sozinha.
pensamento lá longe…
no tempo em que nos conhecemos e como nos conhecemos.
no tempo em que nos desencontramos numa certa noite de março.
no tempo em que descobrimos amigos comuns.
no tempo em que afinamos os gostos.
no tempo em que você passou a ser toada e eu a ser rock.
no tempo em que vivemos o pagode.
pesamento lá longe…
naquele tempo em que praticamos esporte juntos.
naquele tempo em que começamos a sair sozinhos.
naquele tempo em que cada minuto era vivido como único.
naquele tempo em que as viagens pareciam sessões de tortura.
pensamento vai, pensamento vem…
hoje somos rock, toada, pagode, axé, bossa nova.
hoje somos cinema nacional.
hoje somos amor e paixão, água e fogo.
hoje somos o doce e o desejo.
hoje somos eu e você, você e eu.
hoje somos dia e noite.
hoje somos um milhão de amigos.
hoje somos sonhos infinitos sonhados juntos.
hoje somos sonhos realizados.
hoje, bem…
hoje somos nós e só nós, vivendo um dia após o outo como se o mundo fosse só nosso.
vivendo sem medo de ser feliz.
vivendo sem medo de parecer bobo.
e é isso, eu simplesmente amo você… meu “tinenem”!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
poema
Um anjo que caiu do céu
Para me guiar e me mostrar o caminho certo.
Sua voz carinhosa,
Faz com que eu viaje em meus pensamentos.
E eu o sinto sem precisar vê-lo,
sempre despertando meus sentimentos e vontades.
E eu quero que você saiba
Que eu o adoro a cada instante que passa
E não vejo a hora de estar ao seu lado.
[Ketlin - http://www.pensador.info/frase/NTE4NzY1/]
terça-feira, 29 de julho de 2008
Rods
Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
O verdadeiro amor não é aquele
que se alimenta de carinho e beijos
mas sim aquele que suporta a renúncia e
consegue viver na saudade...
sexta-feira, 25 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
pensamento
Das utopias [Mário Quintana]
Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não quere-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
a magica presença das estrelas!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Momento copy&paste
ali do blog da Linny, ó:
Eu.
Surpreendo minha cabeça pensando em tudo que aconteceu em tão pouco tempo.
e mesmo assim eu ainda quero...
quero mais seu abraço
quero mais seu toque
quero mais sua voz
quero mais seu cheiro
quero mais sua pele
quero mais seu olhar
quero mais sua lingua
quero mais e mais tudo que tem seu jeito.
nossa e esse querer já tem vontade própria, porque eu quero
sem perceber...
quero no meio da tarde, e quando anoitece
quero quando chove e ao nascer do sol
quero no calor intenso,
quero na minha cama, aconchego...
eu quero e mesmo quando tento esquecer eu te vejo
em todos os rostos
em todos os lugares
em todos os gostos
em todos os olhares
e penso em você e recordo cada cena, recrio novas imagens
e refaço as ações, talvez para assim
te ter por mais um minuto
percorrer teu corpo em pensamento
e querer, e querer e da ânsia
nascer um renovado prazer
poder estar contigo, e beijar-te as mãos
os olhos, o peito,a boca...
fazer do meu colo, seu trono
fazer de mim sua escrava
e te obedecer os pedidos
e te cortejar as vontades
e te realizar os desejos
e atender quando ao meu corpo
chamar e para sempre
todo sempre te amar.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
como eu sou e pronto!
Aceite-me como eu sou.
Não venho com garantia...
nem tenho a pretensão, de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.
Eu sou como você:
sou da espécie humana, sou capaz de errar.
O erro não é falha de caráter e errar faz parte da Natureza Humana.
Eu vivo.
Eu sorrio.
Eu também aprendo!
Meu conhecimento é incompleto.
Estou na busca o tempo todo, nas horas acordadas e nas horas de sono.
Eu tenho um longo caminho a ser percorrido, assim como você também tem.
Aprendemos nossas lições pelo caminho.
Atingiremos a Sabedoria.
Assim, por favor, aceite-me como sou!
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.
Não há ninguém igualzinho a mim no mundo.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abra-me e veja-o!
Por favor, cuide bem dele.
Ele é tudo que eu sou.
Apenas eu.